domingo, 4 de agosto de 2013

Nunca estamos seguros quanto a estabilidade...


De repente, a vida estava num bom capítulo. Chegando ao ápice do sucesso profissional, depois dos filhos criados, com o caçula a passos dados para entrar na universidade e o casamento estável. A maturidade aflorava com a tranquilidade desejada, diante de tantos anos de dificuldades.

Finalmente, viria a tão sonhada estabilidade financeira com possibilidade de realizar planos adiados da casa própria, das viagens, da troca de carro e quem sabe até mudança para o campo. Bastava esperar mais um pouco e viveríamos sem sobressaltos financeiros.

Minha saúde estava sobre controle de um susto passado, cuja cicatriz já se tornara parte sensual de meu seio. Talvez, na certeza de escapar vitoriosa da morte. Valeu a pena lutar, agora estava livre do fantasma.

Todavia, não contava com o imprevisto da deslealdade do meu companheiro, quando sua amante começara a se fazer tão presente quanto descoberta. Na minha ingenuidade da suporta segurança afetiva, não vi os sinais das mensagens infiéis. Até que a guerra foi declarada, com a campanha apócrifa dos meus princípios morais, se aproximando das pessoas do meu meio social, plantando mentiras ao meu respeito e publicando seu caso com o homem de tantos anos da minha vida.

Assim, por mais que ele negasse, sua amante o desmentia e provara sua presença em nossas vidas, revelando nossas intimidades e ciente de todas as minhas dificuldades e problemas enfrentados na vida.

   

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