A noite vinha a Lua que a impedia de sonhar.
O Sol não brilhava mais em seus caminhos.
Sua tez branca e lívida trazia o vazio das cores.
Janaína estava doente, muito doente.
Mas, tentava resistir as dores que aprisionavam-na à solidão.
Nada mais havia a fazer.
Senão, suportar os fracassos das perdas irreparáveis.
Tiraram-lhe a dignidade e deixaram-na à míngua de sentimentos.
Regozijavam sem culpa ou remorso.
Enquanto, Janaína adoecia.
Levaram o Sol entre estradas e mares.
À Janaína restou apenas a Lua.
Que a observava de longe sem acolhimento.
Dias e noites, Janaína agonizava em seu leito.
Mergulhada dentre lágrimas e soluços.
Sua dor, jamais foi sentida por seus algozes.
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