"Ele tinha uma irrecuperável mania de me fazer sofrer... E então, saciava sua sede com minhas lágrimas." C. Garcy
No jantar as emoções a sufocam, a dor ela amortece com o álcool, apesar das censuras. Enquanto ele ocupa seu lugar de destaque e poder.
É penoso lidar com os chistes e alfinetadas dele. Sem forças para reagir ela sofre e engole o pranto.
E, ela segue seu rumo de volta para casa desabando sentimentos pelo inconformismo das maldades.
Nem o curto telefonema dele serve para remediar seus maus-tratos. Pois, ele se alimenta da vingança sem motivos.
Nada mais faz sentido para ela, apenas os fantasmas que não consegue apagar. Mais uma noite longa condenada pela angústia.
Tudo lhe foi usurpado. Até a vida.
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