É uma dor aguda me paralisando os movimentos pela dilaceração da espinha. Segue crônica me roubando a vida. Assim, acometida de uma intensa crise de coluna fruto de um desequilíbrio de pensamentos somatizado em meu corpo, tão cansado que insiste em parar.
Sozinha, penso na solidão de Frida Kahlo e me sinto a própria desintegração, presa num corpo que é somente dor.
''Eu vou mal e irei pior ainda mas aprendo pouco a pouco a ser só, e isso já é alguma coisa, uma vantagem, um pequeno triunfo.''
Daí, me vem em mente outra solitária aprisionada em suas dores, Camille Claudel. Então, seguirei em frente...
"Lembre-se sempre que a pele se enruga
O cabelo se torna branco
Os dias se transformam em anos
Mas o importante não muda
A sua força e sua segurança não têm idade. O seu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida
Atrás de cada engano, há outro desafio
Enquanto estiver viva, sinta-se viva
Se fizer algo diferente, volte a fazê-lo
Não viva de fotos amareladas
Siga em frente ainda que todos esperem que desista
Não deixe que se oxide o ferro que existe em você
Faça com que, em vez de pena, tenham respeito por você
Quando, devido à idade não puder correr, ande depressa
Quando não puder andar depressa, caminhe
Quando não puder caminhar, use a bengala
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