A doce e delicada Sílvia, na expectativa de viajar com o namorado, reservou hotel, comprou as passagens e passou a semana na expectativa das férias inventadas com seu amor. Mas, não conseguiu mais uma vez a tão esperada viagem.
E ela lhe disse: Não se preocupe meu amor, sei das suas limitações e as compreendo. Vou viajar triste pela sua ausência, mas sentirei muitas saudades... Te amo.
Desiludida e insatisfeita por não conseguir convencê-lo, desabafa: No início achei que era mesquinharia, mas agora vejo que ele não gosta de aventuras, nem de desfrutar as maravilhas das viagens. Não quer ir, paciência. Vou só, mas não evitarei companhias que queiram dividir meu leito. Não sou mulher de ser rejeitada, dou-me a quem quiser.
Assim, ela se foi saltitante e feliz. Sílvia detestava a solidão e estava sempre precisando de pessoas para preencher seu espaço vazio. Talvez, se ela tivesse se familiarizado com a filosofia existencialista, teria entendido o pensamento de Sartre.
"Se você sente solidão quando a sós, está em má companhia."
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