“... é na angústia que o homem toma consciência de sua liberdade, ou, se se prefere, a angústia é o modo de ser da liberdade como consciência de ser; é na angústia que a liberdade está em ser colocando-se a si mesma em questão.” Jean-Paul Sartre em O Ser e o Nada
Se tenho na angústia a liberdade. Talvez, seja o temor de estar livre das amarras que me impedem de seguir adiante, para além dos limites. Basta dar impulso para se lançar ao inesperado e ter a coragem romper com a prisão que me fixa inerte.
A implacável angústia de não ter mais a quem esperar ao anoitecer, sem o precisar das horas na expectativa da chegada é que me assusta. O medo da solidão, que nada mais é bastar-se de mim mesma. Mas, ao mesmo tempo a falta da ansiedade sofrida pelos atrasos, ou, as falsas desculpas para ausência da chegada é que me liberta.
O vazio saudoso não mais preenchido pela chegada de alguém a compartilhar a vida me angustia. Porém, a brisa morna ao caminhar vagarosamente sem destino e prazo marcado para espera me toma de uma regojizante sensação de liberdade.
Não ter mais a quem dar satisfações de todos os meus passos, desejos e pensamentos, apesar de angustiante me liberta. Pois, agora posso ser autora das minhas escolhas, sem os compromissos emocionais que me tolhiam em transcender.
Tantas companhias, como a literatura e arte, já me bastam. Mesmo que a solidão me angustie haverá a liberdade das escolhas de querer estar com alguém contingente ou comigo mesma.
Se tenho na angústia a liberdade. Talvez, seja o temor de estar livre das amarras que me impedem de seguir adiante, para além dos limites. Basta dar impulso para se lançar ao inesperado e ter a coragem romper com a prisão que me fixa inerte.
A implacável angústia de não ter mais a quem esperar ao anoitecer, sem o precisar das horas na expectativa da chegada é que me assusta. O medo da solidão, que nada mais é bastar-se de mim mesma. Mas, ao mesmo tempo a falta da ansiedade sofrida pelos atrasos, ou, as falsas desculpas para ausência da chegada é que me liberta.
O vazio saudoso não mais preenchido pela chegada de alguém a compartilhar a vida me angustia. Porém, a brisa morna ao caminhar vagarosamente sem destino e prazo marcado para espera me toma de uma regojizante sensação de liberdade.
Não ter mais a quem dar satisfações de todos os meus passos, desejos e pensamentos, apesar de angustiante me liberta. Pois, agora posso ser autora das minhas escolhas, sem os compromissos emocionais que me tolhiam em transcender.
Tantas companhias, como a literatura e arte, já me bastam. Mesmo que a solidão me angustie haverá a liberdade das escolhas de querer estar com alguém contingente ou comigo mesma.
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