Sempre que somos surpreendidas com um adeus, daquele que escolhemos para compartilhar nossas emoções e sentimentos, daquele que entraram nossa vida à dentro e trocamos juras de amor, daquele que dividimos a cama e nos entregamos de corpo e alma... Vem o desespero, a baixa-estima, a dor aguda e o sofrimento insuportável.
"Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você."
Então, nos deparamos com tantos outros que estariam dispostos a nos amar e participar das emoções. Mas, o coração encontra-se como um campo minado, repleto de um vazio dilacerante que a cegueira não nos permite enxergar. E assim, esperamos uma oportunidade a mais com aquele que nos faltou...
"Quando talvez precisar de mim,
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim."
Contudo, vamos sobrevivendo, apenas e pelo simples fato da campainha tocar e aquele alguém arrependido volte. Por isso, demonstramos rejuvenescimento, uma falsa felicidade a qualquer preço sempre com as intenções de chamar a atenção daquele desejante. E, perguntamos:
"Olhos nos olhos,
Quero ver o que você diz.
Quero ver como suporta me ver tão feliz."(Chico Buarque de Holanda in Olhos nos Olhos)
Pura ilusão, aquele alguém suporta sim e principalmente, para se livrar de vez... Mas, se não suportar ? Será que quer voltar ?
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