"Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenchê-las com a infidelidade, culpando-a, quando o problema não está em você, e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades.
Por que querer um homem que a abandonará se você não for como ele pretendia, ou se já não é mais útil ? ... GRANDE HOMEM não é aquele que chega no topo. (...) é aquele que não mente, embora às vezes perca por falar a verdade." (Arnaldo Jabor)
Nada justifica a mentira, quando se tem um pacto de uma vida em comum, por mais que a verdade possa ter consequências, assuma-as. Viver junto em uma relação estável pressupõe planos duradouros, projetos bilaterais que se unificam, obrigações assumidas em não ceder aos impulsos hedonistas. Se queres, a prática de sentimentos descartáveis e a promiscuidade de casos sexuais sem compromisso, não assuma pacto de relacionamento.
Ninguém, tem o direito de magoar ou usar os outros. E, por mais que exista a insatisfação consequente das crises nos relacionamentos duradouros, lembre-se que o seu par abdicou de muitos sonhos em prol da união. Portanto, fale a verdade, no primeiro sinal de fraqueza. Por mais dolorosa que seja, deves esta obrigação a quem assumiu viver ao teu lado.
Do contrário, a mentira além de uma covardia, potencializará o sofrimento causado a quem não merecia tal deslealdade. Colocar-se no lugar do outro não é uma regra inconsequente, trata-se de justiça e honestidade, até consigo mesmo. Pois, mais adiante, acredite, a vida cobrar-te-á com juros tamanha falta de compaixão. Assim, como nunca terás paz, eis que estarás condenado eternamente ao descrédito e à desconfiança.
Então, verás que após o evidente desgaste da fantasia que fizeste abandonar a segurança pela magia fetichista, irá se desvanecer marcando tua história com o remorso dos imorais, cuja mancha permanecerá em teu âmago como uma marca de um destino solitário. Até mesmo, se guardares a sete chaves o teu segredo, o inconsciente te denunciará.
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