"A gente afunda no poço e nada nos protege do assédio da verdade" Virgínia Woolf
Por mais que eu me isolasse, vivendo no meu exílio emocional forçado, evitando as pessoas do convívio passado, não havia como evitar as notícias e as verdades reveladas. A cada comentário, todo o sofrimento voltava numa intensidade de mágoas que afogava meu pranto.
Era um poço sem fundo, em que o passado me rondava e a desilusão se fazia presente. Aquele fardo tão pesado me estafava os sentimentos. E, não havia como fugir da implacável da verdade.
Verdades cruéis, doravante negadas que me condenavam a total impotência. Verdades que me sufocava e marcava minha carne por terceiros alheios ao meu relacionamento. Verdades que me levaram ao fracasso.
Contudo, o peso de cada descoberta torturava meu âmago, numa angústia permanente sem qualquer esperança na mentira. Eu era uma idiota por confiar em alguém que nunca conheci de verdade e me apunhalou pelas costas, na mais concreta prova de covardia.
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