“... Na melancolia, as ocasiões que dão margens à doença vão em sua maior parte, além do caso nítido de uma perda por morte, incluindo as situações de desconsideração, desprezo ou desapontamento, que podem trazer para relação sentimentos oposto de amor e ódio..” Freud
Eram perdas tão significativas que minha estrutura emocional parecia sucumbir a qualquer momento numa profunda melancolia sem fim. Já não havia mais como resgatar meu ego, perdido em sentimentos rejeitados. Impossibilitando assim, minha tomada de auto-estima.
Àquela melancolia, me estagnava retirando minha vitalidade. Anos se passavam como minutos, e eu me mantinha refém das perdas emocionais. Pois, cada perda levava um pedaço de mim mesma. E, foi assim, quando perdi meu casamento, estendido à família. As crianças nasciam e meus sentimentos não eram mais compartilhados.
Parece que a dor da exclusão familiar se eternizaria... Mas, é preciso se reconstruir das perdas e a única forma possível é permitir a entrada de novos vínculos.
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