Bernardo estava em plena adolescência quando ocorreu a separação de seus pais. Com o afastamento paterno passou a somatizar os sentimentos de abandono e, consequentemente veio as doenças psicossomáticas. 
Com a ausência paterna para compartilhar seus sentimentos, sua fase de transformação, passou a se sentir menos importante e rejeitado. Como forma de defesa acabou se tornando introspectivo e desistindo em procurar pelo amor paterno. 
Tamanha era a importância da presença paterna para Bernardo, cuja substituição do Pai como figura masculina se deu pelos amigos. Descobrindo o alívio da angústia pelos escapes efêmeros do álcool. 
O ponto crucial para o limite de um surto psicótico fora um episódio traumático, diante da perda paterna revivida no velório de um parente. Do qual o sofrimento profundo pelo abandono o fez explodir em cólera. 
Entretanto, foi através da psicanálise que Bernardo tem tratado sua depressão reativa. E, vem aprendendo que a felicidade se dá com a convivência das pessoas que o amam.   

 
 
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