Mataste-me, mas a vida não findou.
O sofrimento me come, em vida.
A dor me dilacera, a vida.
Do chão frio que me jogaste, tu ainda pisa-me ao ir embora.
Dentre as lágrimas correntes do meu pranto, tu não estais mais aqui para enxugá-las.
De todos os obstáculos quase intransponíveis que me paralisa, tu não me deste a mão.
Dos meus pulsos que jorra sangue, tu não estais aqui para estancá-lo.
Deste-me a morte viva para viveres morto !
Claudine Garcy
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