"Há exceções, mas a regra é que as pessoas 'do bem' tendem a ser menos desconfiadas; e, por isso, são objeto de sucessivos abusos e decepções.
Muitas pessoas do bem acreditam que a maior parte das pessoas são legais: são idealistas, ou seja, gostam mais das ideias do que dos fatos.
As pessoas legais não acreditam que uma boa metade da população não é como elas: insistem em avaliar os outros tomando a si como referência !"
Flavio Gikovate
Não é somente ingenuidade, eis que as pessoas "do bem" são movidas por um senso moral e valor ético em saber lidar com a limitação do Outro. Ser tolerante e compassiva, não é sinônimo de idiota. Tanto que quando decepcionadas ou injustiçadas as pessoas "do bem" são capazes de se estourar em cólera e reagir contra uma pessoa "do mal".
Entretanto, as pessoas "do bem" por saber se colocar no lugar dos outros, vêem as outras pessoas com os mesmo princípios morais e éticos, dos quais espera que os outros tenham. E, mesmo, quando se desiludem com atitudes imorais e anti-éticas das pessoas "do mal", não mudam porque têm consciência de que ser bom é estar inserida na sociedade, em busca de melhorias para todos.
Acreditar nos outros, não é um defeito, mesmo que possa trazer desilusões. Mas, mudar seria se igualar as pessoas desconfiadas e egoístas.
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