“Quando a realidade me entra pelos olhos, o meu pequeno
mundo desaba.” Graciliano Ramos in Angústia
Cultivo atividades num turbilhão extenuante, dia após dia numa fuga incessante de mim mesma para não lidar com o passado aprisionado. Num temor de que ele venha à tona e me paralise pelo sofrimento contido.
Já não tenho mais memória de tantos subterfúgios para burlar àquela dor vagante a me assombrar. E, por mais que eu fuja dessa tormenta parece que ela está à minha espera.
O cansaço que esgota, às vezes implora repouso por mais que eu insista em seguir adiante. De repente, estou diante de mim mesma sem ter para onde ir.
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